Um dia para ser apagado da memória dos argentinos!

               Ontem, a equipe argentina do River Plate, com 110 anos e tradicionalíssima do futebol de lá, foi rebaixada à segunda divisão do campeonato. Tal fato é muito difícil de ser “engolido”, por muitos, mas, principalmente para os torcedores. É uma situação delicada, triste, sofrida, a maioria dos torcedores, chorava, minutos antes do término da partida. Até ai, tudo normal.

Mas criar a situação que os “torcedores”, se é que podemos chamá-los assim, criaram após a derrota de seu time, é simplesmente inadmissível.

Os torcedores do River Plate, no seu próprio estádio, o Monumental de Nuñez, começaram o quebra-quebra mesmo antes do apito final, arremessaram objetos no campo, coagiram imprensa e dirigentes, ao sair do estádio saquearam lojas que ficam nos arredores, os jogadores tiveram de ser escoltados por policiais para saírem do campo. Enfim, cenas lamentáveis de selvageria e um inferno criado por estes marginais que se dizem torcedores do futebol.

Quando será que isto vai acabar no futebol? Será que temos esperanças de que tais acontecimentos possam cessar? No futebol europeu, sofria-se com os mesmos problemas da América do Sul, principalmente com os torcedores fanáticos conhecidos com hooligans, que destruíam tudo, sempre. Mas lá, afastaram esses “torcedores” dos estádios, eles não podem mais assistir a partidas de futebol. Porém tudo isso é fiscalizado e os nomes cadastrados para que problemas futuros não aconteçam.

Será que conseguiremos algo parecido aqui?

Espero que medidas sejam tomadas, rápidas e prontamente, pois pessoas se machucam, algumas perdem suas vidas e nada acontece, para que encontrem a solução deste problema.

Mais uma vez, volto naquele assunto, de que na Final da Uefa Champions League, a equipe derrotada, simplesmente, cumprimentou seu adversário ao final do jogo.

Quem não sabe perder, quem não sabe torcer, deve ficar longe dos estádios.

Só como lembrança... A Copa América será disputada na Argentina e terá início na próxima sexta-feira. A final estava agendada para ser disputada no estádio Monumental de Nuñez, mas corre o risco de não mais ocorrer lá. Nossos “hermanos” terão que arrumar alternativas e que sejam bem rápidas para resolver estes problemas.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

100%, não, não temos mais...

                     Até o início do jogo do Corinthians contra o São Paulo, tínhamos ainda no Brasileirão a única equipe com 100% de aproveitamento em 5 rodadas. O São Paulo com 5 vitórias e 15 pontos.

Mas na tarde deste domingo, o Tricolor tomou uma goleada histórica do arqui-rival Corinthians. Só não foi a maior de todos os tempos, porque a equipe alvinegra já havia emplacado um 5x0 num campeonato paulista em 1996. Porém é a maior em nacionais.

Tenho certeza de que haverá questionamentos por parte dos torcedores são-paulinos, por conta da expulsão de Carlinhos Paraíba, este já havia recebido um cartão amarelo junto com o jogador Paulinho do Corinthians por discussão, mais tarde deu uma entrada forte, um “carrinho”, a qual gerou sua expulsão.

Permito-me um parêntese aqui para falar sobre uma figura negativa do jogo:

Meses atrás, fui o primeiro a elogiar o grande goleiro (e único) Rogério Ceni do São Paulo que, além de ser o arqueiro sensacional, campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 2002, por ter tantos títulos importantes pelo seu clube, entre eles um Mundial em 2005, na qual realizou uma defesa fantástica numa cobrança de falta de longa distância do jogador Gerard da equipe do Liverpol, é também o maior goleiro artilheiro de todos os tempos com 100 gols marcado na carreira, e o centésimo marcado exatamente em cima do Corinthians.

Hoje, porém, serei um crítico deste jogador. Rogério Ceni agiu como um aspirante, como um menino que está começando a carreira e não sabe perder. Ele é o capitão da equipe são-paulina, e com isto achou que teria o direito de reclamar acintosamente do árbitro, que havia expulsado, corretamente, um jogador de sua equipe. Além disso, tempos atrás no campeonato paulista ao marcar o centésimo gol no rival, fez questão de dar entrevistas, falar sobre sua alegria, sobre seu trabalho, sua superação... Mas hoje, ao final do primeiro tempo saiu sem falar com os jornalistas, no final do jogo atravessou o campo e foi mais uma vez falar, aquilo na qual tinha vontade, para o árbitro da partida e ao sair de campo novamente evitou a imprensa.

Ora, que exemplo é este? Quando está feliz e realizado é uma pessoa solícita, sociável e da mídia, mas ao ser contrariado com uma expulsão de um jogador de sua equipe e com uma derrota larga para um rival, limita-se a reclamar da arbitragem e evita os jornalistas. Diferente de Marcos goleiro do Palmeiras, que ao final do jogo em que foi derrotado pelo Ceará por 2x0, disse aos jornalistas que não havia jogado bem e que pegou apenas uma bola.

Rogério Ceni, que possa ser o grande goleiro que sempre foi, mas ao mesmo tempo uma pessoa serena e equilibrada nas derrotas também.

Voltando à partida... O Corinthians na tarde de hoje já havia jogado bem no primeiro tempo, mas não arriscou finalizações de longa distância e outras jogadas que poderiam levar ao gol. Já no segundo tempo, soube aproveitar a vantagem numérica e jogou bem, tocou a bola e foi espremendo o adversário em sua área e criando muitas oportunidades de “tentos”.

Assim e sem muitas dificuldades marcou 5 gols, três deles do artilheiro Liédson, alguns bonitos, outros mais simples e um que ficará marcado na carreira do goleiro Rogério Ceni, um “peru” num chute de fora da área pelo meia atacante Jorge Henrique, que o arqueiro são-paulino aceitou com facilidade.

Sem dúvida é uma tarde para ser apagada pelos jogadores e torcedores são-paulinos, ao mesmo tempo em que será lembrada para sempre na memória dos corintianos.

Mas como sempre digo aos meus alunos: Quem não sabe perder, não pode jogar.

Não há mais uma equipe 100% no campeonato nacional, mas, sem dúvida, ainda teremos  grande jogos, goleadas e emoções ao longo das 32 rodadas restantes deste torneio cheio de surpresas.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

Mais um domingo normal.

            

                Mais uma vez ligo minha TV e, não surpreendido, ouço que o alemão Sebastian Vettel  venceu mais um Grande Prêmio de fórmula 1 em 2011, o da Europa em Valência na Espanha. Para os desavisados, é a 6ª vitória do alemão, em nada mais nada menos do que 8 corridas. Com mais esta vitória, o piloto alcança algumas marcas impressionantes, entre elas, não sabe o que é ficar fora de um pódio desde o GP do Brasil em 2010 e tem 77 pontos de diferença para o 2º colocado Jenson Button que agora tem na classificação geral 109 pontos, contra 186 do alemão.

Assim, Vettel  segue com tranqüilidade sua caminhada ao bicampeonato (já foi campeão no ano passado) pois, além de tantas vitórias, muitos pontos em relação aos rivais e pódios nas provas não vencidas, percebemos grande vantagem no carro do alemão, já que seus principais adversários se alternam nas colocações e pontuações conquistadas. Alonso, Button e Webber seu companheiro de equipe.

O brasileiro Felipe Massa conseguiu um bom início de prova e já na largada ultrapassou dois pilotos, mas, com um erro da Ferrari na parada nos boxes, voltou a sua posição de início de prova  e chegou em 5º lugar. Rubens Barrichello também não conseguiu bom resultado e chegou apenas na 12ª colocação.

Vamos aguardar... temos ainda 11 grandes prêmios até o final do ano, quando se encerra o calendário no Brasil em 27 de novembro.

Quem será o campeão? Alguém tem dúvidas?

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

Mais um título de Libertadores para o Brasil.

O Santos Futebol Clube, equipe de tantos jogadores espetaculares, escreveu hoje mais um capítulo importante da história do futebol mundial e principalmente das Américas. Sagrou-se o  campeão da Taça Libertadores.

Venceu um adversário duro e muito competente, detentor inclusive de 5 títulos de libertadores. A equipe já havia enfrentado o Peñarol 12 vezes na história, porém, o confronto mais importante aconteceu em 1962, quando o Santos se tornou Campeão da Libertadores no terceiro jogo vencido por 3x0, com 1 gol de Coutinho e 2 do Rei Pelé.

Não a toa, o Santos conseguiu vencer a forte marcação do adversário, com seu futebol “moleque”, ofensivo e sensacional, emplacou 2x1 e levantou a taça.

O Santos já era proprietário de 2 destes títulos, mas agora empata em número de taças com o São Paulo, sendo Tri no torneio.

Não sabemos ainda se todos estes jogadores, principalmente, Neymar e Ganso, permanecerão no clube nos próximos dias, por conta da janela de transferências européia aberta e também pelo assédio que estes jogadores recebem das equipes de lá. Mas, se eles por aqui ficarem, teremos o principal favorito ao título do brasileirão deste ano.

Além de enaltecer os jogadores, é necessário lembrar e valorizar muito o técnico santista, Muricy Ramalho. Este profissional que não gosta de blá-blá-blá, é sério, correto, às vezes turrão, mas um homem de fibra e também de muitos títulos. Não fosse ele em sua estréia, naquele jogo importantíssimo do Santos contra o Cerro Porteño fora de casa, onde a equipe venceu pelo placar de 2x1, o time não sonharia mais com a competição. E depois, um pouco mais tranquilo, mas ainda preocupado com a classificação, venceu o Deportivo Táchira por 3x1 no Pacaembú. Esse é sem dúvida um grande comandante.

Não se pode falar deste título, sem citar Neymar, o garoto (ainda tem 19 anos) tem um talento impressionante - os conhecedores do futebol sabem do que estou falando - o jogador consegue fixar a bola no pé, além de driblar com facilidade. Estas características no futebol fazem com que uma equipe se diferencie de outras, pois um jogador assim resolve uma partida em algumas poucas jogadas. Espero que ele tenha realmente um apoio extraordinário da família, dos amigos e principalmente daqueles que farão sua assessoria, pois assim acredito, fará seu nome brilhar em pouco tempo no cenário mundial e sem sombra de dúvidas será eleito o melhor jogador da FIFA muito em breve.

Parabéns Santos Futebol Clube, pelo futebol bonito e envolvente que joga e, principalmente por este título continental, mais um para nós brasileiros.

Para finalizar, é com pesar que faço um breve comentário sobre a pancadaria ao final do jogo. Segundo informações da Sportv, uma pessoa ligada ao Santos agrediu um dos jogadores do Peñarol. Estes, já incomodados pela derrota, não se fizeram rogados e revidaram, criando assim uma grande confusão. É uma pena que não tenhamos ainda um evento tão organizado como a final que vimos no continente europeu, onde os jogadores da equipe inglesa do Manchester United, derrotados, cumprimentaram como lordes seu adversário campeão, o Barcelona. Quem sabe um dia chegamos lá.

 

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

Marcos, um grande goleiro e um grande homem!

              

              No último domingo o Palmeiras enfrentou a equipe do Avaí. Aos 23 minutos do segunto tempo, o Palmeiras teve um pênalti a seu favor. O placar já era de 4x0 para a equipe Alviverde, mas não satisfeita com a vitória praticamente decretada, a torcida e alguns jogadores começaram a chamar pelo goleiro Marcos, para que este realizasse a cobrança.

Hora, se o jogo estivesse empatado ou a equipe palmeirense perdendo a partida, chamariam o Marcos para a cobrança? É claro que isso não aconteceria. Sabemos que ele não é e nunca foi o batedor oficial da equipe nas cobranças de pênalti, diferentemente do Rogério Ceni no São Paulo.

Felizmente quem bateu o pênalti, e converteu, foi o atacante Kléber, para a decepção de alguns, mas pela grande honra do já consagrado goleiro palmeirense.

Ele não cobrou, é fato, que até caminhou um pouco fora de sua área em direção ao gol adversário, provavelmente pensando na possibilidade (segundo o que ele mesmo disse: "Até deu uma coceirinha"), mas jamais chegou a cobrar a penalidade. E disse mais: "...eu preferi respeitar o goleiro do Avaí. Ele já tinha tomado quatro gols, eu sei como é".

Além dele, o técnico Felipão também não aceitou a idéia e disse que seria "palhaçada".

Com essa atitude sinto tranquilidade para dizer que ainda existe ÉTICA NO FUTEBOL.

É isso ai Marcos, mantenha a admiração de tantos torcedores brasileiros, sejam eles corintianos, santistas, são paulinos, etc, etc, etc... E além de ser esse grande goleiro e nosso eterno "santo" da Copa de 2002, uma pessoa de caráter, postura e dignidade.

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

Que final de semana...

Neste final de semana, tivemos boas notícias no esporte. Vamos a elas:

Vôlei

O Brasil venceu neste sábado e domingo a seleção de Porto Rico por 3x0, no ginásio do Ibirapuera em São Paulo. Após a segunda vitória o técnico Bernardinho definiu os jogadores que viajarão para as partidas com Estados Unidos e Polônia nas próximas duas semanas. A lista com os 14 jogadores contém os levantadores Bruninho e Marlon, os ponteiros Murilo, Giba, Dante, João Paulo Bravo e Thiago Alves, os centrais Rodrigão, Lucão, Sidão, os opostos Leandro Vissotto e Théo; além dos líberos Escadinha e Mário Júnior. Caso se classifique para as finais, a seleção ficará por mais tempo na Polônia, sede das finais da Liga Mundial.

Vôlei de Praia

O Brasil teve uma dobradinha de campeões neste final de semana, no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia realizado em Roma. No feminino, numa final emocionante, a dupla brasileira Juliana e Larissa venceu no tie-break (chegaram a estar perdendo pela diferença de 4 pontos, com direito a match point adversário), as norte-americanas Walsh e May, grandes nomes do vôlei de praia e bicampeãs olímpicas.

No masculino a final já era brasileira, e a dupla Emanuel e Alison venceu os compatriotas Márcio e Ricardo em 2x0 com jogo muito rápido.

Parabéns Brasil, este é o país do Vôlei.

Campeonato Brasileiro

Tivemos neste final de semana a maior goleada do campeonato brasileiro deste ano emplacada pelo Palmeiras sobre o Avaí por 5x0. A equipe paulista agora ocupa a segunda colocação no tabela de classificação com 11 pontos ganhos. Já o Avaí é o lanterninha com apenas 1 ponto conquistado.

Além da maior goleada, aconteceu também o primeiro jogo do torneio sem gols, no confronto carioca entre Flamengo e Botafogo. Num jogo sem emoções e com vários jogadores saindo debaixo de vaias, as equipes não conseguiram produzir nada de razoável, mas o Flamengo ainda se orgulha por conseguir segurar o placar com um jogador a menos, já que Darío Bottinelli foi expulso aos 23 minutos do primeiro tempo. O Botafogo ocupa a 6ª colocação com 8 pontos e o Flamengo está em 10º com 7 pontos.

Judô

Os judocas brasileiros conseguiram um feito inédito, pela primeira vez terminaram um Grand Slam (uma das quatro principais competições do Judô mundial) em segundo lugar, perdendo apenas para o Japão. Os judocas conquistaram no total 11 medalhas para o Brasil, destas, 6 foram conquistadas por mulheres. Veja os grandes nomes do Judô brasileiro e suas medalhas:

No masculino foram 5, sendo: 2 de bronze com Tiago Camilo e Hugo Pessanha, 1 prata com Daniel Hernandes e 2 ouros, com Leandro Guilheiro e João Gabriel Schlittler.

No feminino as 6 medalhas foram conquistadas assim: 2 de bronze com Maria Portela e Rochele Nunes,  2 de prata com Sarah Menezes e Rafaela Silva e as 2 de ouro vieram com Érika Miranda e Mayra Aguiar.

Parabéns aos judocas brasileiros.

Atletismo (Maratona de São Paulo)

Os brasileiros tiveram grande colocação na Maratona, mesmo não tendo vencido a prova, não consigo dizer que eles não chegaram bem, ainda mais por conhecer a prova e já ter participado de uma edição da maratona de São Paulo, não é nada fácil.

No masculino tivemos 2 brasileiros entre os 5 primeiros, Laelson Santana foi o 4º e Jair José da Silva, 5º. No feminino, Sueli Pereira da Silva foi a 4ª colocada e a melhor brasileira na prova.

Os vencedores da prova foram o queniano David Kemboi e a marroquina Samira Raif. Esta bateu o recorde da prova com o tempo de 2h36min01. A melhor marca até então (2h36m07s) e pertencia à brasileira Maria Zeferina Baldaia, obtida em 2002. O queniano marcou o tempo de 2h11m53 e não conseguiu baixar a marca de Vanderlei Cordeiro de Lima (2h11min19) estabelecida em 2002 no mesmo ano.

Quanto esporte hein...

Até as próximas informações do esporte.

Zé Paulo

Corrida de aventura, um esporte bem difícil...mas fantástico!

           Para os apaixonados por corridas de aventura, esta que cito, deve ser observada. A Expedição Carcará. 200 km, sem equipes de apoio

De 23 a 25 de Junho, acontece a 23ª edição e o local não poderia ser melhor, a região do Seridó, localizada há 200 km de Natal – RN

 

Veja as DISTÂNCIAS POR MODALIDADES:

 

Mountain Bike – 134 km;

Trekking – 58,8 km;

Canoagem – 16,0 km;

Pista de Orientação – 0,2 km;

Técnicas Verticais (Via Ferrata) – 0,15 km;

Técnicas Verticais (Rappel) – 0,05 km;

Travessia a Nado – 0,8 km.

Mais informações, veja em:

Tribuna do Norte | Esportes - Triatlo selvagem: Seridó será palco da Expedição Carcará

e

http://www.expedicaocarcara.com.br/ (Site oficial)

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

E você acreditou...! (Copa de 2014, em sigilo)

          Julho de 2010, palavras do então presidente Lula: “Todos os gastos públicos serão acompanhados pela internet por qualquer cidadão brasileiro ou do mundo todo”

Junho de 2011, o plenário da Câmara Federal, preocupado com o atraso das obras, aprovou, por 272 votos a 76, a Medida Provisória (MP) 527/11, que cria o mecanismo para manter em sigilo os gastos com obras para os eventos que ocorrerão no Brasil: a Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Veja no Blog do Mauro Cezar Pereira, comentarista da ESPN a lista dos deputados que votaram SIM. http://espn.estadao.com.br/maurocezarpereira/post/197675_SAIBA+QUAIS+DEPUTADOS+VOTARAM+SIM+NA+MP+QUE+DA+PODERES+A+FIFA+E+CBF

Com isto, o governo não necessitará enviar constantemente para o TCU (Tribunal de Contas da União), as informações referentes aos gastos com obras dos eventos. O artigo 39 da MP 527 abre a possibilidade de, através do chamado Regime Diferenciado de Contratações (RDC), não se ter a possibilidade de controlar as licitações e andamentos dos processos. Para se ter uma idéia, não será possível, por exemplo, que a imprensa tenha acesso aos orçamentos de uma determinada obra e se o dinheiro investido passou ou não daqueles valores de referência iniciais.

Mas isso, infelizmente, não é novidade, já se imaginava que aconteceria cedo ou tarde. Quando do atraso das obras e da organização para, por exemplo, o mundial, se imaginava que as coisas tendiam para que assim ocorressem.

Por isso citei, em artigos anteriores, com tanto rigor, se necessitávamos mesmo de uma Copa do Mundo aqui... E esta felicidade do povo brasileiro (com tal evento no país), infelizmente será também a alegria, mas aí de alguns “outros” poucos brasileiros, os políticos envolvidos com a organização do evento, que absurdamente, não se preocuparão – conforme aprovado pelos próprios – mostrarem transparência na preparação desta “festa brasileira”.

Com muito pesar...

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

Já se ambientando em Londres...

         É de conhecimento geral, que a os próximos Jogos Olímpicos, ocorrerão em Londres na Inglaterra em 2012. Sabemos também que muitas obras já estão prontas há muito para o evento, mas isso é assunto para outro post.

[1]Nosso único atleta medalhista de ouro olímpico, campeão mundial e maior nadador brasileiro da atualidade, César Cielo, já está na cidade dos jogos para se ambientar as piscinas, ao clima, às energias que rondam tal lugar.

Não será fácil (nunca é), conseguir medalhas nas olimpíadas, ainda mais numa modalidade onde é necessário antes mesmo dos Jogos se iniciarem, alcançar o índice olímpico* para garantir a vaga, disputar as baterias classificatórias, se classificar para semifinal e novamente para a final, e ai, disputar com os mais rápidos nadadores do mundo. Junta-se a isto tudo, que Cielo disputará medalhas, em pelo menos, em 3 estilos: 50, 100 mts livre e ainda no revezamento 4x100 livre.

Cielo, que esta preparação antecipada, sua concentração e foco, unidos à doação em tempo quase integral, lhe proporcionem bons frutos em Londres no ano que vem.

Sucesso César Cielo, e apesar de seu isolamento, em pensamento e torcida, estamos e estaremos com você.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

[1] Índice olímpico: Marcas em tempo, mínimas, que devem ser alcançadas pelos atletas antes de competições.

Era um final de ano semelhante a todos os outros. (Postado por uma amigo)

         Era um final de ano semelhante a todos os outros, o ritual já se iniciando, uma cervejinha pra lá, um cigarrinho pra cá e a TV ligada à espera de mais uma São Silvestre. Como todos os anos, emocionava-se durante toda a semana com as histórias vistas pela TV, daqueles menos privilegiados que treinam e se esforçam para participar dessa grande festa. Mas, na verdade, ele queria estar lá participando junto daquela multidão, mas sabia que no momento não era possível. Final da prova, banho, mas umas cervejinhas, e foi com a esposa se encontrar com os amigos para a festa de reveillon. Durante os comentários da prova que havia ocorrido à tarde anunciou: vou parar de fumar e correr a São Silvestre no próximo ano. Risadas e chacotas foram ouvidas. Chegou a apostar com a esposa, que duvidou, mas ao mesmo tempo incentivou.  

Dia e hora marcada: o último cigarro seria fumado no dia 31 de janeiro de 1999 e, a partir do dia 01 de fevereiro iria começar a treinar. Na data marcada fumou seu último cigarro e mais uma vez anunciou: esse é o último. E foi... Começou a treinar no bosque da USP, com muita dificuldade. Demorava meia hora para chegar lá, de carro, corria 1 km em 7 ou 8 minutos e já tinha que parar. Dores no diafragma, tonturas e canelite eram os sintomas básicos. Foi alternando corrida e caminhada e em pouco tempo estava correndo de 20 a 25 minutos sem parar. Inscreveu-se para uma prova de 6 km no Ibirapuera, e pronto.

Nunca mais parou, e nem fumou. Daí pra SS foi um pulinho, ou melhor, uma corridinha. Terminou a SS, foi recebido com muito orgulho pela esposa, e a noite, novamente com os mesmos amigos, celebraram o Reveillon e a promessa feita e cumprida.

Daí para a primeira maratona foi fácil, só que desta vez, houve apenas incentivos, sem nenhuma sombra de dúvida, que mais esse desafio seria vencido. E assim foram: uma, duas, três... E nunca mais fumou. A vida mudou, as coisas melhoraram, as pessoas o acharam mais jovem, mais disposto, mais determinado, basicamente elogios e incentivos. Poucos não entendem, não vêem muito valor, acham que é falta do que fazer ou loucura.

Às vezes também acho meio loucura, mas falta do que fazer com certeza que não, pois deixo de fazer muitas coisas para poder correr. Uma coisa é certa, a vida mudou muito, muitos amigos novos, gente bonita, com saúde, disposta a viver e a sorrir.

Luis Augusto Vasconcelos
Obrigado Luis, pelo texto e mais uma vez, parabéns! Foi uma iniciativa e tanto.
Zé Paulo

Uma academia gigantesca e a céu aberto.

Nesta vida agitada que levamos, muitas pessoas querem praticar uma atividade física regular. Alguns motivos que fazem com que as pessoas busquem este estilo de vida, entre outros são; a melhoria na qualidade de vida, físico mais atraente, vida mais saudável,etc. Para isto, busca-se a prática em clubes, academias de dança, ginástica, natação, adquiri-se equipamentos de ginástica para sua residência ou se escolhe um condomínio com os tais aparelhos para se morar.

Porém há alguns anos, muitas pessoas aderiram a uma prática simples e econômica, que pode ser realizada individualmente ou em grupo e, pelo menos para a grande maioria que pratica, é muito prazerosa: a corrida de rua.

O praticante pode correr quando quiser sozinho ou acompanhado, durante quanto tempo desejar, no local que tiver, com a velocidade e intensidade que mais lhe agradar. Basta para isso uma roupa leve adequada, um tênis (este acessório deve ter qualidade para evitar lesões) e um relógio, mas este é opcional. É indispensável dizer, que para a prática de qualquer atividade física, é necessário ter um mínimo de conhecimento e, se for o caso, acompanhamento de um profissional de Educação Física, além de um aval médico.

Existem hoje muitas empresas especializadas neste ramo e principalmente na organização de corridas de rua, estas acontecem normalmente aos domingos de manhã. Então, para os que além de praticar, desejam competir e serem premiados há muitas opções.

Para ilustrar melhor este texto, entrevistamos aqui um praticante de corridas, que além de se exercitar simples e moderadamente no início, chegou a participar de 6 maratonas (42km195m) e de duas ultra maratonas (50K e um revezamento de 24 h, 280km), Luis Augusto Mascarenhas de Vasconcellos.

Luis, quando começou a correr tinha quantos anos, e o que levou a esta prática?

Comecei a correr com 33 anos (1999), num momento em que estava bastante sedentário, era fumante e a balança estava começando a mostrar o meu futuro caso permanecesse no cotidiano em que me encontrava.

Teve gasto financeiro significativo com esta prática?

Inicialmente não, e poderia ter continuado sem gasto nenhum. É que a corrida envolve, você começa a participar de provas, algumas baratas (que hoje já não existem mais em São Paulo), outras mais caras, começa a viajar para correr, comprar tênis mais caros, etc. A questão das viagens, durante um longo período, se tornaram uma excelente forma de conhecer lugares novos. Procurava corridas em cidades em que o turismo também interessava e com isso viajei bastante. Durante um bom tempo me comprometia a correr uma prova por mês fora de São Paulo. Foi um período muito, muito bom.

Neste tempo, houve a oportunidade de conhecer pessoas, amigos, companheiros correndo?

Muita gente, muita gente mesmo. Hoje tenho grupos de amigos que conheci em função das corridas. Realizei muitas viagens com pessoas que conheci através das corridas e das assessorias esportivas das quais participei.  Claro que não posso afirmar que todos os corredores são “gente boa”, conheci muita gente que não gostei, mas de uma maneira geral, quem corre por prazer tem objetivos parecidos e buscam também muitas coisas em comum. Correr com companhia é sempre mais prazeroso, e sempre que posso tento correr acompanhado. Seja em treino ou em provas.

 

O que o levou a participar de provas tão longas quanto às maratonas? Qual foi sua melhor marca?

Em alguns momentos acho que chega a ser uma doença, uma compulsão. Cheguei a fazer muitos treinos malucos, que não fazem bem a saúde, mas o acúmulo de quilômetros, falam mais alto, a necessidade de correr, correr e correr, saem do controle. Hoje vejo a corrida de uma forma bem diferente, tento correr de forma que a atividade faça bem a minha saúde, sem neuras com km e com tempo. As maratonas vieram naturalmente, você vai aumentando a quilometragem e não tem jeito, quem corre compulsivamente, como já fiz por um período da minha vida, quer ser MARATONISTA.  E depois ULTRA maratonista. Minha melhor marca em maratona foi em Blumenau em 2003, 3h32. Nesse mesmo ano, corri a única maratona realizada pela Corpore em 3h33.

Lesões aconteceram nestes anos, por qual motivo específico?

Tive uma mais séria, um mês antes da maratona de Blumenau. Corri a base de antiinflamatórios, inclusive tomei durante a prova. Bati meu recorde nessa prova, mas amarguei dois meses de recuperação, com fortes e constantes dores. Como a contusão surgiu um mês antes da prova, hoje, considero como uma grande irresponsabilidade ter participado da maratona, e num ritmo bastante forte para mim. O motivo da lesão eu não sei e nem após a mesma tive um diagnóstico fechado.

Hoje, continua querendo diminuir seus tempos, acumular km, competir de maneira geral?

Não, continuo “contando” meus km, marcando meus treinos, mas sem neuras. Deixei de ir as corridas principalmente pelo preço das inscrições, que na minha opinião, passaram de abusivos.

Com quantos anos está hoje e por quantos dias corre por semana em média?

Estou com praticamente 46 anos, corro a 13. Atualmente corro entre 2 a 3 vezes por semana (6 a 8 km),  e faço musculação também na mesma quantidade.

Recomendaria tal atividade para as pessoas? Por que?

Sem dúvida, a corrida mudou minha vida, meu corpo, me trouxe mais saúde, um melhor, autoconhecimento, mais concentração, mais amigos, conheci lugares diferentes, melhoraram minha auto-estima, enfim só me fizeram bem.

 

Que mais adeptos comecem a correr em parques e ruas, pratiquem esta atividade simples, econômica e agradável, que entre tantas coisas, ajuda a prevenir doenças e ajuda a possuir uma vida muito mais feliz e saudável.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

E nem percebemos...

Alguns esportes são pouco lembrados e valorizados no país, um caso típico é o do atletismo. Se as pessoas e a imprensa soubessem a dificuldade de um atleta para conquistar uma medalha, ou melhor, de, “apenas”, alcançar índices altíssimos e obrigatórios para participar de uma etapa de atletismo, daria mais atenção, torcida e informação para esta modalidade.

Faz saber-se então, que a atleta Fabiana Murer, conquistou ontem (09/junho), uma medalha de ouro no salto com vara, na etapa de Oslo, na Noruega, chamada de Bislet Games 2011. Murer saltou 4,60m.

Ela já é a dona da melhor marca na temporada, com 4,70m, conquistada na semana passada em Buenos Aires, Argentina, no Sul-Americano.

Mas entre estas competições, ainda no final de semana, a atleta, em sua “maratona”, novamente tentou melhorar sua marca, mas conseguiu alcançar 4,48m e recebeu a medalha de bronze em Oregon nos Estados Unidos.

Parabéns Fabiana Murer, que possa sempre nos representar com dedicação e sucesso.

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

Esporte: Saúde ou tratamentos e departamento médico?

No esporte de rendimento, de performance, de resultados, os atletas devem estar no ápice de sua forma física, pois a cobrança, seja dos treinadores, seja da competição, seja de si próprio, é extrema.

No alto rendimento, não se consegue praticar sem preparo físico. Vimos recentemente um fenômeno do futebol não conseguir realizar aquilo que mais soube fazer em toda a sua carreira – gols - por mais que os companheiros tentassem ajudá-lo nesta tarefa, e com 3 chances claras. Porque Ronaldo não está mais preparado para competir neste nível, ainda que tenha sido num amistoso e contra uma equipe mediana como a da Romênia.

Sendo assim, o treinamento físico, tático, técnico levado a exaustão, em algum momento trará, invariavelmente, os atletas, a lesões.

Aproveito para fazer um parêntese e citar algo relacionado indiretamente. Infelizmente, para tentar minimizar as lesões ou ainda para melhores resultados, vemos até uma parcela de atletas se utilizando de substâncias ilícitas, o chamado doping, em muitas modalidades esportivas. Inclusive recentemente, foi divulgado pela mídia com mais ênfase, o caso do ciclismo brasileiro e mundial, envolvido em muitos casos de doping.

Voltando ao tema central, se observa atletas afastados de suas atividades pela carga excessiva de competições, muitos treinos e pouco tempo de recuperação e descanso, essenciais na prática de qualquer atividade física.

Alguns casos recentes e famosos são: Luis Fabiano no retorno ao São Paulo, Adriano contratado do Corinthians e Paulo Henrique Ganso entre outros atletas do Santos na maratona de jogos entre Libertadores, campeonato Paulista e Brasileirão. E ontem, vimos o meio de rede Gustavo Endres ser cortado da seleção brasileira masculina de vôlei por uma fratura no pé esquerdo. O jogador não se recuperará a tempo de disputar a Liga Mundial.

Então, para aqueles pouco envolvidos com o tema, é importante saber: o esporte de alto nível, performance e rendimento, nada tem a ver com uma vida saudável, colhe-se pouquíssimos frutos de tal situação: corpo bem definido esteticamente, recuperação mais rápida em tratamentos e, dependendo da modalidade, também há maior capacidade cardíaca. Mas, comparado as lesões, tratamentos e seqüelas posteriores ao término de uma carreira esportiva, são benefícios muito pequenos.

Porque então tantas pessoas querem ou quiseram (inclusive este que vos escreve), ser atletas profissionais? Tomo aqui a liberdade de responder a esta pergunta... porque é gostoso jogar, correr, competir, existe a liberação da tão falada substância, endorfina pós atividade. As pessoas gostam da glória, aplausos, o esporte emociona, diverte, alegra.

Que as pessoas tenham em mente então, que para se ter uma vida saudável, devemos praticar atividade física regular, moderada e com tempos adequados de recuperação. E, se possível, prazerosa.

Mas insisto em dizer, ao final da maratona de São Paulo (2010) completada em 4h15m11s, a sensação é indescritível, apesar de ter de ouvir um sermão de um neurologista que disse: “Maratona é coisa pra atleta profissional, e mesmo estes, se machucarão cedo ou tarde”, mas o sentimento é incrível.

Quem puder que faça a escolha mais correta para si: esporte ou vida saudável.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

O país do futebol, sem comando a altura...

Em nosso país se descobre talentos futebolísticos fantásticos. A cada dia, aparecem novos jogadores capazes de fazer com que equipes sejam campeãs por suas jogadas individuais. Temos, por exemplo, vários talentos da casa eleitos os melhores jogadores do mundo, são eles: Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ricardo (Kaká). E sem sombra de dúvidas, outros tantos ainda aparecerão neste seleto Hall da Fama. Além disso, despontam-se atualmente mais alguns novos e brilhantes jogadores como Neymar e Paulo Henrique Ganso.

Ao mesmo tempo em que acontecimentos tão bons rondam nosso futebol, observamos, pasmos, situações constrangedoras com o órgão máximo deste esporte no país, a Confederação Brasileira de Futebol e seu presidente Ricardo Teixeira.

Escândalos são divulgados periodicamente na imprensa brasileira e mundial, hora por conta de envolvimento em eleições de sedes para mundiais, como tem sido questionada pela Inglaterra na pessoa de David Triesman, que resultou na escolha da Rússia para a Copa de 2018 com apenas 2 votos a favor entre os 22 integrantes do comitê executivo da FIFA, influenciados pelo presidente da CBF. Hora também, pelas denúncias feitas nesta semana pelo jornal norueguês Dagbladet, em reportagem sobre um suposto esquema de venda ilegal de ingressos dos jogos da Copa de 2010, disputada na África do Sul.

Estas são apenas pequenas citações, de tantas já publicadas e ditas ao longo destes 25 anos em que Ricardo Teixeira “manda” no futebol nacional.

Não está na hora de trocar o comando, a presidência deste órgão? Num país democrático, não é interessante e correto trocarmos, independentemente de boa ou má administração, o comando desta Confederação de tempos em tempos?

Apesar da arte de nosso futebol apreciado pelo mundo, temos manchado o nosso nome fora das 4 linhas. Precisamos mudar tal imagem, precisamos de melhores representantes comandando nosso futebol.

Que vejamos muitos “moleques” de pés descalços surgindo para o futebol em seus campinhos de terra. Mas que tenhamos também crianças bem educadas e preparadas nas escolas, para que um dia assumam com competência a cadeira máxima do órgão que rege e manda no nosso futebol e de tantas outras cadeiras neste país.

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

A despedida de um fenômeno!

Amanhã o mundo verá um fenômeno com a bola nos pés, dizer adeus ao que sabe fazer de melhor. Ronaldo Luís Nazário de Lima se despedirá do futebol jogando pela melhor seleção de futebol do mundo.

Ronaldo sempre foi genial, desde os tempos de criança no futsal, mas se consagrou em equipes como Barcelona, Internazionale de Milão, Real Madrid e principalmente na seleção brasileira. Foi eleito em 3 ocasiões o melhor jogador do mundo da FIFA (em 1996, 1997 e 2002). É o maior artilheiro da história em copas do mundo com 15 gols. Foi ainda campeão do mundo com a seleção brasileira nas copas de 1994 e 2002.

Ronaldo dispensa comentários, com suas arrancadas e explosões em direção ao gol, com seus dribles desconcertantes (mas sempre objetivos), Ronaldo era impossível. Conseguiu ser um atacante típico, um verdadeiro camisa 9 centroavante, mas atuando sempre com classe, raro para esta posição.

Teve muitas lesões e conseqüentes cirurgias nos joelhos e, sempre que estas aconteciam, todos desacreditavam em sua volta ao futebol. Mas ele sempre foi muito persistente, e sua maior reviravolta aconteceu na copa do mundo de 2002. Muitos diziam que ele nunca mais jogaria futebol, mas voltou e mais do que isso, foi o artilheiro da competição com 8 gols, sendo 2 deles na final contra a Alemanha.

Conseguiu voltar ao Brasil e jogar, em 2009, num clube paulista tradicionalíssimo, o Corinthians. E não é que o fenômeno conseguiu na sua estréia no campeonato paulista, arrancar um empate com o maior rival Palmeiras, aos 47 minutos do segundo tempo com um gol de cabeça... Foi a explosão de um novo ídolo no clube. Ainda foi campeão paulista, marcando um gol sensacional numa das finais na equipe do Santos por cobertura. E no mesmo ano campeão da copa do Brasil, garantindo assim a vaga na Libertadores de 2010.

Tentou jogar por mais um ano, em 2011, mas as dores desgastaram e minaram a sempre incrível força de vontade do atleta. Então com majestade, encerrou sua carreira no dia 14 de fevereiro de 2011 numa coletiva de imprensa dizendo:

“Depois de mais uma lesão, eu refleti muito em casa e decidi que era o momento. Que não ia esperar mais e tinha realmente dado o máximo que eu nunca imaginei que poderia chegar. É muito duro abandonar o que te deixa feliz, tem tanto amor e poderia seguir porque mentalmente e psicologicamente ainda quero muito. Mas também tenho que assumir algumas derrotas. Eu perdi para o meu corpo.”

Amanhã jogará, por 15 minutos, sua última partida contra a seleção da Romênia no estádio do Pacaembú.

Fenômeno Ronaldo, que você amanhã consiga ser feliz, se emocionar, e ter a certeza de que cumpriu seu papel no futebol e para seu país com genialidade, talento e graça.

E se Deus quiser, seus companheiros e suas pernas agüentarem, que nos brinde com um gol, para que explodamos em dobro de alegria por você.

Parabéns fenômeno!

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo

Mais que esporte!

No final de maio e início de junho, o Colégio Objetivo, realizou um torneio com jogos da disciplina de Educação Física envolvendo todas as suas unidades em São Paulo e, ainda, a de Mogi das Cruzes, para alunos do Ensino Fundamental II.

A atividade para 6º e 7º anos foi o Jogo dos Pontos, onde o objetivo é derrubar os cones que possuem pontuações e, na outra equipe, os alunos por sua vez defendem os cones. E para 8º e 9º anos realizou-se um jogo multidisciplinar entre Educação Física e História, o Jogo da Segunda Guerra, matéria inclusive do 9º ano. Em ambos os jogos participam 15 jogadores em cada equipe, todos tem funções e jogam efetivamente. Em cada um dos 4 dias de jogos, observou-se média de 180 alunos.

Nestes jogos que chamamos “Jogos de Inclusão”, as crianças e adolescentes não necessitam de habilidades específicas, como nas modalidades esportivas, para jogar. Assim, vimos crianças que normalmente não seriam relacionadas para torneios de futsal, vôlei e basquete, mas que neste torneio são bem vindas, jogam muito, competem e além de tudo se divertem. Tivemos até crianças portadoras de necessidades especiais, como Síndrome de Down, participando e competindo. Todos os alunos são premiados com medalhas. A arbitragem e organização são realizadas pelos professores da disciplina, que definem e afinam as regras em reunião chamada neste caso de “Congresso Técnico”.

A iniciativa é do Coordenador de Educação Física do colégio - professor Giorgio Falco, que sempre valorizou e defendeu a idéia de que se deve incluir todas as crianças na educação física, dando oportunidades iguais a todos, e diz: “A escola não foi feita para formar atletas, mas sim cidadãos e os jogos são parte desta estratégia. Além disso, é o sonho de qualquer criança representar a sua escola em um torneio, e o campeonato pensado desta forma possibilita que isto aconteça para todas”.

Com a proximidade de mais uma olimpíada, e ainda mais em nosso solo, pensamos e queremos um país olímpico, alguns “especialistas” dizem que devemos “criar” e descobrir atletas na escola, mais especificamente na disciplina de Educação Física, mas se esquecem que nestas mesmas salas e turmas temos também crianças com poucas habilidades específicas e, muitas vezes, até sem condições físicas de sequer participarem de modalidades esportivas, mas que em atividades lúdicas e adaptadas conseguem interagir e participar sem, inclusive, comprometer a participação de outros alunos que possuem, por sua vez, maior habilidade motora. Lembremos ainda que estes alunos devem estar matriculados em salas regulares, segundo algumas leis vigentes: Constituição Federal (1988), artigo 208 inciso III: “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” e LDB (9394/96) – alunos especiais sempre que possível em classes regulares; treinamento para os professores; apoio multidisciplinar.

Temos mais de 42,9 milhões de alunos matriculados no ensino básico brasileiro, segundo o Censo de 2010, realizado pelo INEP ligado ao MEC. Mas nos Jogos Olímpicos teremos aproximadamente 300 atletas (em Pequim tivemos 277) nos representando. E os outros tantos que ficam no caminho e não se tornam atletas, não devem ter a oportunidade de uma Educação Física igualitária?

Para finalizar acredito que devemos sim pensar em um país olímpico, melhores colocações em quadros de medalhas, ainda mais com a dimensão continental de nossa federação e com tantos talentos dispersos. Mas amadurecer este pensamento com políticas públicas melhores, valorização dos profissionais do esporte e professores, e principalmente criando, fora do horário da grade curricular, treinamentos das modalidades esportivas, sem comprometer a disciplina de Educação Física e tantas crianças. Além de tantas outras coisas que evitarei citar aqui...

Que iniciativas como estas do professor e coordenador Falco e seus professores, nas suas aulas e torneios, sejam disseminadas e seguidas por outros tantos profissionais de Educação Física pelo país.

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

Més que un club!

Nos últimos anos vemos um clube de futebol fazendo coisas que não se vê desde os tempos do Santos de Pelé e cia. O Barcelona tem conquistado títulos e mais títulos, inclusive duas Champions League, uma no último sábado. Porém, além dos títulos, aqueles que tem um mínimo de conhecimento do futebol, ou ainda que curtem e acompanham este esporte, ficam extasiados, impressionados com o toque de bola desta equipe. Existe talento, graça, competência, habilidade excessiva para que se consiga tal feito.

O Barcelona conquistou mais uma UEFA Champions League.  E mais que isso, fez gols que partiram de jogadas típicas do Barcelona com troca de passes impressionantes.

Será que podemos ler o que está escrito no estádio do Barcelona, o Camp Nou, exatamente como lá consta?

MÉS QUE UN CLUB

E se realmente o Barcelona é mais que um clube, concordo com a escrita de Mauro Cézar Pereira da ESPN que diz: “Se o Barça é mais do que um clube, Messi é mais do que um craque”

Parabéns Barcelona, não só pelo título, mas principalmente pelo futebol empolgante e gracioso que vem jogando.

Até a próxima informação do esporte.

Zé Paulo