segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Porque não institucionalizar, fazer virar regra?

Num momento delicado de campeonato, equipes lutando para não cair, outras por uma vaga na Libertadores... Pode-se errar? Sim, o ser humano não é infalível, sempre pode acontecer. Mas porque não utilizar-se de um recurso tão simples para evitar os erros? Temos muitas câmeras de TV espalhadas pelos estádios de futebol, poderíamos institucionalizar, fazer virar regra e assim utilizarmos o "Vídeo Tape", "Replay", para verificarmos o que aconteceu com determinado lance na partida.

Está claro, pelo menos na minha conduta e maneira de pensar, que não devemos "copiar" ou imitar" tudo o que vemos em países desenvolvidos, nestes que valorizam o esporte, que são países olímpicos, como por exemplo os Estados Unidos, até porque muitas coisas por lá precisam evoluir... (Peço permissão aqui ao meu leitor para fugir brevemente do assunto. Minha esposa grávida de 5 meses, não teve nenhum tipo de prioridade nos aeroportos norte americanos...!), mas, quando falamos de grandes eventos esportivos, como o futebol americano, com a audiência televisiva alcançada em cada jogo, números expressivos de espectadores nos estádios, quantidade de famílias reunidas para se divertirem num ambiente saudável e agradável e tantos outros importantes motivos que movem Estados e até, porque não, uma nação, assistir a estes jogos, isso sem falar do Super Bowl. Penso que podemos refletir e até tentarmos "imitar" algumas coisas que lá funcionam, como a televisão e o replay ao lado do campo para os árbitros evitarem erros simples e fáceis de serem identificados. Assim, alguns países eurpeus teriam gols validados em copas do mundo em bolas que baterem dentro da linha do gol, turcos não teriam tomado gols de pênalti de sulamericanos que caíram fora da área também em copas e tantas outras situações seriam evitadas.

Pensemos nisto e que prejuízos não sejam causados.

Até a próxima informação do esporte.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um ano para repensar o futebol!

Neste ano o Brasil tomou duas "pauladas" no que diz respeito ao futebol.

Numa delas vimos a Alemanha dominar toda a partida num amistoso em agosto que terminou em 3x2, e este resultado não mostra de fato o que foi a partida, pois um dos gols aconteceu no final do segundo tempo.

A outra foi a final do mundial de clubes da FIFA, onde tivemos a oportunidade de apreciar o futebol classudo do Barcelona contra nossa melhor equipe brasileira, e que resultou aqueles 4x0.

Precisamos lamentar tais situações?
Sim, e muito mais do que isso..., precisamos repensar nosso futebol, precisamos entender que, infelizmente, não temos mais o melhor futebol do planeta, pelo contrário hoje somos, se muito, a quarta ou quinta potência.
Isso é triste mas real, os motivos???

São muitos, entre eles: CBF, os dirigentes, comissão de arbitragem, orgulho e soberba de todos estes e ainda de alguns jogadores, isso sem falar da grandeza que se cria em cima de um jogador de futebol, fazendo dele um Deus. Veja como foram as saídas do hotel das equipes do Santos e do Barcelona no Japão neste mundial, os santistas saíam com muitos seguranças, verdadeiras "babás", enquanto campeões mundiais espanhóis como Iniesta e Xavi passeavam como seres humanos normais, sabendo de suas responsabilidades e horários.

Aliás, aproveitando o assunto, sabe quanto o Barcelona gastou para montar a equipe que possui??? 0 Euros, isso mesmo, nada, criou aqueles jogadores, entre eles o melhor do mundo três vezes consecutivas (ah, é verdade, o prêmio de bola de ouro da FIFA será no dia 9 de janeiro, mas há alguma dúvida???), sem gastar quase nada, nas "canteiras" de Barcelona, porque tem um trabalho de base que não existe em outros clubes, muito menos aqui no Brasil.

Para que o assunto não fique chato e prolongado demais, encerro aqui afirmando que, para 2014, não teremos tempo para mudar essa filosofia absurda da "ex potência mundial", e que na próxima Copa do Mundo, sem nenhuma dúvida, veremos alemães, uruguaios, holandeses e até espanhóis disputarem a possibilidade de levantar a taça. E nós??? Veremos...

Até a próxima Informação do Esporte.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Muito tempo depois... Mas, com novidades!

Muito tempo depois, desde o dia 08 de agosto sem escrever para este meu querido Blog, pensei, pensei e resolvi continuar. Como sabem não é fácil manter os textos em dia, quando se faz isso por prazer e hobby e não como um trabalho profissional remunerado.

Então vamos lá... Mas hoje com um texto mais que especial.

Em 09 de agosto, eu e minha esposa criamos a KAZEPA.

Surgiu de uma idéia dela, a de realizar o trabalho de psicoterapia, já empregado por ela com tanta dedicação e competência, com uma ferramenta a mais - a atividade física. Programa este criado especialmente para crianças de 05 a 12 anos e/ou crianças e jovens portadores de necessidades especiais.

A Psicoterapia vem, então, num modelo inovador: A sessão agora de 1hora e 30 minutos (na psicoterapia convencional a sessão é de 50 minutos), será dividida em duas partes. A primeira, de 40 minutos, dedicada às técnicas lúdicas terapêuticas desenvolvidas pela Karina junto à criança, em espaço reservado e propício. Nos 50 minutos posteriores o processo psicoterapêutico ganhará um novo e gostoso instrumento... a Atividade Física! Esta parte será desenvolvida na quadra ou em espaço amplo, onde a criança poderá se exercitar através dos jogos preparados cuidadosamente para trabalhar os objetivos da terapia. Jogos estes, recreativos, esportivos e lúdicos escolhidos a dedo por mim (Educador Físico, Especialista em Educação Física Escolar e atleta), e, portanto, adaptados ao programa da terapia.

Esperamos com este trabalho, atender à necessidade de tantas crianças de uma maneira mais atrativa, fazendo da terapia, um momento prazeroso e saudável pensando na integração de seu desenvolvimento global.

Acesse e conheça o Programa KAZEPA



www.kazepa.com.br
KAZEPA, cuidando da qualidade de vida da criança com carinho e excelência.

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um homem do futebol! Mario Travaglini.



                     Para aqueles que têm mais de 35 anos, e não é o meu caso, devem se lembrar de uma figura conhecida e forte do futebol nacional... Mario Travaglini.

Este homem (hoje um senhor de 79 anos) foi jogador de futebol (Ypiranga, Palmeiras, Nacional e Ponte Preta) e depois figurou por muitos anos, como técnico de várias equipes. Mas se destaca, e muito bem retratado por Márcio Trevisan e Helvio Borelli, no livro: Mário Travaglini – Da Academia À Democracia, editora HBG – 2008, principalmente nas equipes do Palmeiras, Vasco e Corinthians da Democracia, além de ter lançado alguns jogadores, entre eles, Roberto Dinamite.

Este homem foi vitorioso, começando por ter na memória a grande honra de ter jogado algumas vezes contra o Pelé. Além desta alegria, foi treinador de futebol e em 1963 estreou nas categorias de base do Palmeiras, com várias passagens no profissional (com Djalma Santos, Valdemar Carabina e Ademir da Guia) até 1971. Foi depois disto campeão brasileiro de 1974 com a equipe do Vasco da Gama, treinou ainda as equipes do São Paulo, Ferroviária de Araraquara, Fluminense (de... Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju, Rivellino e Dirceu), Sport Recife e São Bento de Sorocaba, onde se aposentou em 1992. Dirigiu ainda a Seleção Brasileira nos jogos pan americanos de 1979 em Porto Rico. Foi também auxiliar técnico de Claudio Coutinho na Copa do Mundo de 1978 realizado na Argentina.

Porém a maioria das pessoas se lembra bem desta figura emblemática, na sua passagem pelo Corinthians e na “instituição” da Democracia Corintiana. Ele ajudou na idéia de que todos os envolvidos na equipe, no departamento de futebol do Corinthians, teriam voz ativa e possibilidade de ajudar nas decisões. Assim em 1981 começou a estruturar a “Democracia Corintiana”. Comandou, naquela época os grandes nomes da equipe, Sócrates, Zenon, Casagrande, Biro Biro, Wladimir, entre outros.

Este homem, “gênio”, segundo o “Doutor” Sócrates, dava “voz” e a possibilidade de votação aos jogadores nas decisões do clube, sempre com direitos mas cobrando os deveres. Assim, as coisas funcionaram muito bem, inclusive com algumas boas passagens, entre elas a do Campeonato Paulista de 1982. Segundo o próprio Travaglini, “era praticamente um “Carrossel”, a equipe jogava muito fácil, alguns torcedores corintianos da época diziam que foi um dos únicos momentos em que se ia ao estádio, tendo a certeza de que se sairia com a vitória.” Além desta, há outra passagem histórica, Mario Travaglini foi o técnico do Corinthians naquela goleada histórica, 10 a 1 sobre o Tiradentes de Piauí no campeonato brasileiro de 1983. Veja a ficha técnica da partida:

Corinthians 10 x 1 Tiradentes
Data: 9 de fevereiro de 1983
Local: Canindé
Árbitro: Aristóteles Ferreira Campos
Público: 17.821


Gols: Sabará de pênalti para oTiradentes, aos 18’, Sócrates aos 24’ e 31’, Biro Biro aos 37’, Sócrates aos 42’e Paulo Egídio aos 44’do primeiro tempo; Ataliba aos 4’, Vladimir aos 8’, Paulo Egídio aos 17’, Sócrates aos 33’ e Vidotti aos 42’do segundo tempo

Corinthians: Solito, Alfinete, Mauro, Daniel González, Vladimir, Paulinho Sócrates, Zenon, depois Eduardo Amorim, Biro Biro, Ataliba, depois Vidotti, e Paulo Egídio. Técnico: Mário Travaglini

Tiradentes: Neto, Valdinar, Baiano. Vagner, Zezé, depois Jeová, Zuega, Sabará, Hélio Rocha, depois Etevaldo, Luís Sérgio, Durval e Janiel. Técnico: Alberino de Paula


              Voltou ao Palmeiras, foi ainda supervisor de futebol do Corinthians em 1993, e escutei do próprio Travaglini, que se concentrou com a equipe em algumas ocasiões. Foi até cogitada a sua volta como treinador, mas este recusou e disse que esta função ele já havia cumprido e encerrado.

Foi o fundador e presidente do Sindicato dos treinadores de futebol de São Paulo.

Tive a imensa oportunidade de encontrar este homem no sábado no Grupo Memofut (Grupo de Literatura e Memória do Futebol), e além da grande honra de ouvi-lo pouco mais de uma hora, contando muitas histórias interessantes, pude tirar uma foto ao lado do “gênio”.


Parabéns Mario Travaglini, por sua fantástica história no nosso futebol e por ser este homem simples e bem quisto por todos.
 

Além da palestra de sábado do próprio Travaglini, no Museu do Futebol em São Paulo, obtive outras informações, conseguidas no blog: http://ftt-futeboldetodosostempos.blogspot.com/, na reportagem de Maurício Sabará. A quem sou grato.
 

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma lenda...? Não, é a mais pura verdade!



                 Eis uma história, uma lição de vida, que encanta Camp Nou. É uma desforra bem pessoal, a história do menino autista aos 8 anos, “anão” aos 13, que via o mundo a 1,10 metros do solo.

É esse mesmo, Lionel Messi, que botou corpo à base de tratamentos hormonais e que, 59 centímetros depois, encanta o mundo do futebol, naquele jeito singularíssimo de conduzir a bola colada ao genial pé esquerdo, como se o couro redondo fosse um mano siamês, uma mera extensão corporal, um órgão vital, inseparável.

Barcelona rende-se ao talento de "La Pulga" e os adversários caem aos pés de um talento puro e raro. E por muito talento que tivesse para jogar à bola, estaria o rapaz consciente do destino glorioso que lhe estava reservado?

O miúdo de 16 anos que vestiu pela primeira vez a camisola da equipe principal do Barcelona num jogo com o F. C. Porto, a 16 de Novembro de 2003, na inauguração do Estádio do Dragão, o Lionel Messi que agora caminha sobre a água, é ainda o mesmo menino que sobrevoou o Atlântico, em 2000, para se curar de uma patologia hormonal.

Lá na Argentina, na Rosário natal, os prognósticos médicos eram arrasadores: sem tratamento eficaz contra o nanismo, Lionel chegaria à idade adulta com 1,50 metros, no máximo.

Os diagnósticos alarmaram os Messi. E o custo dos curativos também: mil euros mensais, ou seja, quatro meses de rendimentos da família de La Heras, um bairro pobre de Rosário.

Mas o pai de Lionel não se resignou. Sabia que o filho, pequeno no corpo, era gigante no talento. E não aceitou a fatalidade.

Nessa altura, o prodígio de dez anos despontava no Newells Boys, fintando meninos com o dobro do tamanho e marcando gols atrás de gols.

O pai sugeriu ao clube que pagasse os tratamentos de Lionel. A resposta foi negativa. Aceitaram pagar apenas 200 pesos ao mês.

E o mesmo sucedeu quando os Messi foram bater à porta do grande River Plate, que se interessou pelo jogador, mas não por seu tratamento.

Na adversidade, a família Messi teve mais força, com a ajuda de uma tia de Lionel, emigrada na Catalunha. E foi assim, em 2000, ainda antes de completar 13 anos, que Lionel e os pais viajaram até Lérida.

Dias depois, o pequeno prodígio foi fazer testes no Barcelona...

E com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, aquela habilidade enorme logo maravilhou os treinadores do Barça.

Carles Rexach, director do centro de formação do Barcelona, ficou maravilhado com o prodigiozinho argentino.

Ao cabo de dois treinos, não hesitou e logo tratou de arranjar contrato.

E ficou espantado com a proposta do pai do craque: o Barça só tinha de lhe pagar os tratamentos que os médicos argentinos sugeriam.

No início o Presidente e o Diretor Desportivo ainda hesitaram, porque além do tratamento haveria o gasto com a moradia da família.

O Barcelona se convenceu após utilizar o garoto do Infantil B, num jogo do Infantil A, contra uma equipe de jogadores bem mais velhos.



Durante 42 meses, Lionel recebeu, todos os dias, injecções de somatropina, hormônio de crescimento inscrito na tabela de produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem, e só autorizada para fins terapêuticos.

Em 2003, o milagroso hormônio fizera de Lionel o que ele é hoje, um rapagão de... 1,69 metros!

No Verão de 2004, acabadinho de fazer 17 anos, e já com contrato profissional, entrou para a equipe B do Barça. Mas fez só cinco jogos, porque aquele enorme talento não cabia no Miniestadi".

Reclamava palcos maiores. E rapidamente começou a jogar no Camp Nou, na equipe principal.

Em 16 de Outubro de 2004, o prodígio fez a grande estreia na liga espanhola, num dérbi com o Espanhol.

Em 1º de Maio de 2005 entrou para a história do Barça: marcou ao Albacete e tornou-se no mais jovem jogador a marcar um gol pelo Barcelona.

Aos 17 anos, dez meses e sete dias, começou a lenda.

Cinco anos depois, Messi teve a consagração absoluta.

Foi eleito Melhor Jogador do Mundo de 2009, após uma época de sonho, concluída com um feito inédito do Barça "de las seis copas": campeão de Espanha, da Taça do Rei, da Supertaça Espanhola, da Supertaça Europeia, da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes.

O craque que o Barça contratou pelo custo da terapia de crescimento é, hoje, a maior jóia do futebol mundial, segurada por uma cláusula de rescisão de...250 milhões de euros!

E é, também, o mais bem pago de todos: o menino pobre do bairro de la Heras é, agora, multimilionário, recebendo qualquer coisa como 33 milhões de euros anuais em salários e publicidade.

Nem em contos...

Lionel Andrés Messi, 23 anos (24/06/1987)

Nacionalidade: Argentina.

Títulos: campeão Espanha (2005, 2006, 2009, 2010 e 2011), taça do rei (2009)
Supertaça Espanha (2005, 2006, 2009 e 2010); liga dos campeões (2006, 2009)
supertaça europeia (2009); mundial de clubes (2009).
Fonte.: Textos extraídos de e-mails e informações de Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lionel_Messi

A, o garoto ai, deu uma "moral" ao nosso grande jogador e atacante Romário, numa tabelinha para que o veterano marcasse num amistoso.
Veja:

Até a próxima informação do esporte.
Zé Paulo